“Porque, como imagina em sua alma, assim ele é…” (Pv 23.7a)
Sendo o foco para cima, o primeiro e o mais importante em nossas vidas, este determinará a importância dos outros dois focos: para dentro e para fora. Lembre-se de que o maior inimigo do foco é a distração. Tenha foco!
Foco para dentro: este aponta para nós mesmos, para a nossa família e nos mantém no protagonismo de nossas próprias histórias. “Concentre-se em si mesmo. Você é seu maior trunfo ou dano’. Não é humanismo, mas, a responsabilidade de se tomar as rédeas da própria vida. Não podemos projetar no outro a responsabilidade por nosso sucesso. Não podemos nos comparar com os outros, tentando justificar a nossa condição.
- Falando para crescermos em fé: Você já olhou para dentro de si e viu o quanto de Deus existe ali? Ou, você tem se distraído olhando as circunstâncias, esperando nelas a mudança de sua vida? Leia Salmos 37.1-3 e Mateus 25.24 e 25.
Há mais de Deus em você do que você imagina! Então profetize: Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou. Eu tenho o que a Bíblia diz que eu tenho! Eu posso o que a Bíblia diz que eu posso!
- Eu sou santo e ando em santidade! (I Pe 2.9)
- Eu sou mais que vencedor e ando em vitória! (Rm 8.37)
- Minha família é um projeto de Deus e eu a promovo (I Tm 5.8)
- Meus filhos são herança do Senhor, flechas em minhas mãos e eu as lançarei para a vitória (Sl 127.3 e 4)
Foco para fora: este aponta para as pessoas ao nosso redor, as nossas redes de relacionamentos e de negócios. Sua importância está em reconhecermos que nossa vida só tem sentido se for para ser compartilhada. Jesus entrou no nosso mundo; devemos entrar no mundo do outro (Jo 17.18).
- Aprendendo uns com os outros: Comente: ‘Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor’ (Charles
Spurgeon).
Alguns renunciam o importante ‘foco para fora’ dizendo que sua missão é sua família; que sua família é a primeira igreja. A fala está correta, porém, não exime a responsabilidade da missão para fora. Busquemos o equilíbrio: Nem tanto Noé, que ganhou sua família, mas perdeu o mundo, nem tanto Davi, que ganhou o mundo, mas perdeu sua família.
Alguns renunciam seus projetos, seus negócios, como se estes não fossem importantes. Começam e não terminam; fazem, mas não conforme as suas forças. “Tudo o que vier às suas mãos para fazer, faça-o conforme as suas forças, porque na sepultura, que é para onde você vai, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9.10). O trabalho é um maravilhoso ambiente de testemunho e um verdadeiro campo missionário.
- Conclusão/Reflexão: Cremos que se orarmos como se tudo dependesse de Deus e trabalharmos como se tudo dependesse de nós, não perderemos o foco. Declaramos que, em 2022, você manterá o foco vivendo como nunca antes a realidade de Provérbios 16.1-3. 2022 – O ANO DA COMUNHÃO.