Ideia Central
Todo crente precisa investir tempo a sós com Deus; mas todo crente precisa igualmente investir tempo em comunhão. Escritura
Hebreus 10:23-25 / Romanos 12.5 / I Tessalonicenses 5.11 / Romanos 14.19 / Filipenses 2.3 Quebra-gelo
Livre
Pensamento inicial
A solitude sem a comunhão produz indivíduos egocêntricos e individualistas. A solitude sem a comunhão faz o indivíduo imaginar que, porque se conhece, ele se basta; porque tem consciência dos seus limites, pode superá-los; porque já venceu sozinho algumas batalhas, poderá vencer sozinho todas as guerras. Na solitude, o indivíduo se conhece como um ser único, diferente de todos os demais, chamado para cumprir um propósito específico, na comunhão ele se percebe como um ser comunitário, dependente de todos os demais, chamado para unir o seu propósito ao propósito dos outros. A igreja é o espaço que Deus estabeleceu para que o indivíduo possa unir o seu propósito ao propósito de outros.
Aplicação da Bíblia
- Ao ler Hb 10:23-25 qual o princípio que o autor deseja que aprendamos?
- Romanos 12.5 diz que somos membros uns dos outros e pertencemos uns aos outros, o que isso significa biblicamente falando?
Aplicação na vida
- Deus está salvando um povo, não indivíduos. Ele está edificando a sua igreja com pedras vivas. Ele está unindo as pessoas na comunhão de Cristo. Ele está chamando as pessoas a se relacionarem, não virtualmente, mas, realmente, umas com as outras por meio de Jesus. A visão bíblica de igreja aponta para a comunidade; para a convivência das pessoas; para o relacionamento efetivo de uns com os outros. A comunhão é tão imprescindível para o indivíduo, que todas as coisas devem ser feitas uns aos outros. 1Ts 5.11 e Rm 14.19 fala a respeito da edificação uns aos outros. Como a edificação mútua te ajudou e ajuda na sua caminhada cristã?
- O amar uns aos outros (I Ts 3.12) e procurar o bem uns dos outros (I Ts 5.15) faz parte da rotina de comunhão da igreja. Compartilhe como essas práticas transformaram a sua vida?
- Na cultura em que vivemos somos ensinados desde criança a sermos os melhores naquilo que fazemos, sermos o melhor de nós mesmos. Tem alguma coisa de errado nisso? Porém, o apostolo Paulo diz que devemos considerar o outro melhor do que nós mesmos (Fp. 2.3), isso parece um paradoxo. Na prática o que Paulo está dizendo para fazermos?
- Com que prontidão escolhemos fechar-nos em nós mesmos, em nossas vidas, em nossos mundos e em nossas histórias? Essa jamais foi a atitude de cristo e dos apóstolos. Quando estava vivendo períodos de intensa agonia, em vez de dispensar os discípulos e se esconder, Jesus os chamou para mais perto e lhes disse: “a minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo” Mt 26.38. O que você aprende com essa verdade?
Desafio
Para o apóstolo João, a comunhão, o encontrar-se com os irmãos, era razão para a alegria completa – 2 João 12. Só despreza a comunhão aquele que não reconhece que ela é um privilégio. O único lugar onde a pessoa pode encontrar a libertação do egocentrismo é na igreja, na comunhão com outros irmãos. Isso é evidenciado, por exemplo, nas células, ali, as pessoas experimentam o perdão, a cura, a restauração, o aconchego e, naturalmente, o poder do evangelho: famílias desestruturadas são restauradas; casamentos despedaçados são renovados; pessoas perdidas são encontradas; jovens angustiados experimentam o perdão. Convide um amigo e/ou familiar para experimentar dessa comunhão na próxima célula.