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ADVERTÊNCIAS CONTRA O MUNDANISMO

Texto base: (Tiago 4.1-10).

Introdução: Neste estudo, é importante frisar que os termos “mundo” ou “mundanismo”, não fazem referência ao planeta criado por Deus, nem tampouco estamos falando de questões culturais ligadas a usos e costumes. No entanto, o termo “mundanismo” é compreendido como um padrão de vida moldado por um sistema anti-Deus, e que coloca o coração humano em rebelião contra o Criador. Basicamente, mundanismo é amor a tudo aquilo que está em oposição ao caráter do Pai celestial. Portanto, como filhos de Deus, precisamos frequentemente esquadrinhar o nosso coração. Devemos sondar e investigar cada inclinação e desejos latentes em nossa alma. E pra isso, precisamos da Sagrada Escritura (Bíblia), pois ela traz luz, revelando se estamos, ou não, carregando o mundo em nossos corações. Afinal, estamos presentes no mundo, mas o sistema desse mundo não deve estar presente em nossas vidas.

  1. A origem dos conflitos (Ler os versos 1-3): Tiago deixa claro que as brigas e guerras são provenientes dos prazeres que estão em conflito em nossa própria carne (natureza humana). Isso acontece, pois no novo nascimento, a nova natureza existe, enquanto a velha resiste. Somos justificados, mas ainda não glorificados. Uma vida dominada pelos prazeres deste mundo faz com que o ser humano se levante contra o seu semelhante, transformando a vida num campo de batalha, selvageria e divisão. É impossível viver em paz, se estivermos carregando um sistema anti-Deus dentro de nós. O texto também nos alerta dizendo que o ser humano de coração mundano é capaz de cobiçar, matar, invejar, lutar e fazer guerra para que os seus desejos egoístas sejam atendidos. Uma pessoa assim, quando ora pedindo algo a Deus, ela não recebe nada, pois pede mal, para esbanjar em seus prazeres. Deus não atende a petições egoístas, pois a nossa carne é algo que Ele não vai alimentar. No entanto, qual a certeza de que Deus irá ouvir nossas orações? Leia os seguintes textos: (1 Jo 3.21-22) e (1 Jo 5.14). Após descobrir a verdade, compartilhe com seus irmãos na fé.
  1. Graves consequências do amor ao mundo (Ler os versos 4-5): O amor ao mundanismo é um ato de infidelidade com Deus. Tiago deixa claro que a amizade com o mundo nos faz inimigos de Deus. Considerando que a Igreja é a noiva de Jesus, é como se o autor do texto estivesse dizendo: quando amamos o mundo, somos como uma esposa infiel que aprendeu a amar o inimigo do próprio marido (Jesus). Não há neutralidade entre Deus e o mundo. Não tem como ficarmos bem com os dois, pois se afirmarmos que somos amigos de um, automaticamente nos tornamos inimigos do outro. Jesus disse: “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mt 12.30). Portanto, não devemos ser amigos do “mundo”. Não podemos viver de acordo com esse sistema anti-Deus. Se o maior alvo de nossas vidas for o dinheiro, poder, prestígio, popularidade e prazeres egoístas, isso é um sinal de que Jesus ainda não é o nosso maior amor. Portanto, não permita que o seu coração seja governado por estas coisas. Quem faz a vontade de Deus permanece, mas quem faz a vontade do mundo desaparece. Leia (1ºJo 2.15-17).
  1. Como vencer o mundanismo (6-10): Dos versos 6 ao 10, Tiago nos apresenta alguns princípios importantes para vencermos o mundanismo:

(Ler o verso 6) Devemos ser humildes para nos apropriarmos da graça de Deus. Com isso seremos fortalecidos para vencer os maus desejos do mundanismo.

(Ler o verso 7) Devemos nos sujeitar a Deus e resistir ao Diabo, o qual está por detrás desse sistema chamado mundanismo. Não adianta querer resistir ao Diabo se você ainda não aprendeu a ser submisso a Deus. Afinal, o Diabo não se assusta com cristãos de coração rebelde. Em contrapartida, um cristão inteiramente submisso a Deus, coloca o Diabo em fuga. Pois a nossa verdadeira autoridade vem da submissão que temos a Deus.

(Ler o verso 8) Se nos achegarmos a Deus, o próprio Deus também se achegará a nós. O Pai celestial ama se relacionar com seus filhos.

(Ler o verso 9) Quando percebemos que o nosso coração está sendo contaminado pela corrupção do mundanismo, devemos nos quebrantar e arrepender. Precisamos aprender a derramar lágrimas pelos pecados que cometemos. Se não for assim, o nosso arrependimento não passará de um simples cerimonial ritualístico. Por isso, não existe arrependimento sem quebrantamento! O verdadeiro arrependimento vem junto de um quebrantamento que converte o riso em pranto e a alegria em tristeza.

(Ler o verso 10) Humilhar significa literalmente fazer com que alguma coisa seja abaixada, diminuída e colocada ao nível do chão. E quem se humilha ao ponto de colocar a boca no pó, é porque já se despiu de toda altivez e orgulho. Humilhar a si mesmo diante de Deus, é um ato de reconhecer as próprias limitações e fraquezas. É reconhecer que somos completamente dependentes do Senhor. E o resultado de um coração como este é a exaltação, conforme dito por Pedro: “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, os exalte.” (1P 2 5.6).

Pr. Douglas Panta – Igreja Batista do Amor (IBA House)

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