Texto base: I Pedro 13-21
Chave: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (I Pe 18-19).
Introdução: Esta é uma carta de encorajamento e de exortação destinada aos cristãos judeus que estavam dispersos na Ásia, por causa da perseguição religiosa do Império Romano. O apóstolo Pedro exorta-os que esperassem inteiramente na graça e que se lembrassem do preço que foi pago pelo resgate deles, do precioso sangue do Cordeiro.
O sangue nos lembra a Páscoa, nos lembra a Ceia que participamos, que é a nova Páscoa, a Páscoa cristã, um memorial da morte de Cristo. Jesus é o nosso Cordeiro pascal (I Co 5.7); ele é o Cordeiro levado ao matadouro (Is 53.7), que foi morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8). Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
Sem defeito e sem mácula, deveria ser o Cordeiro para o sacrifício. Jesus foi examinado pelos seus inimigos nos dias que antecederam à Páscoa, foi sabatinado, experimentado edolo algum se achou em sua boca(I Pe 2.22),não conheceu pecado algum (II Co 5.21) e, nele, não há pecado (I Jo 3.5). Ele atendeu à exigência!
O resgate não foi pela vida do Cordeiro e, sim, pela morte do Cordeiro! Pois, “Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (Hb 9.22). Foi pelo precioso sangue de Jesus que houve resgate e redenção (libertar mediante o pagamento de um preço). Lembre-se: “Jesus recebeu a punição que era sua, e Deus deu a você o crédito pela perfeição de seu Filho” (Max Lucado).
Jesus foi irrepreensível e perfeito, mas, foi julgado por nossa repreensão e imperfeição. No entanto, pela graça, recebemos o crédito de nosso resgate e o chamado para sermos, nEle, irrepreensíveis. Irrepreensíveis sim, incorrigíveis não! Irrepreensíveis por causa na nossa união espiritual com Cristo, que nos tornou santos, porém, corrigíveis e ensináveis, no processo de santificação diário, onde o homem interior se renova, ainda que, o homem exterior se corrompa.
Incorrigível é aquele que não se corrige, obstinado, teimoso. Vivemos numa sociedade que não aceita correção, que não se retrata. Mas, esta cultura não pode nos influenciar, porque temos o amor do Pai que nos dá confiança e um coração ensinável. Não precisamos de 101 razões para fazermos ou deixarmos de fazer o que deveríamos, só porque estamos sendo corrigidos. Reflita em: I Sm 15.23; Sl 81.12; Pv 27.5; Gl 6.1; Hb 12.6, II Tm 3.16.
Conclusão: A Ceia nos chama a examinarmos o que Jesus fez, mas, também, a nos autoexaminarmos no que temos feito. Há alguma área de sua vida que precisa ser ajustada? Para ser irrepreensível, você está disposto a ser corrigível e ensinável? Comente.
Pr. Ricardo Arturo T. Batista – Igreja Batista do Amor