Versículo chave: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (I Co 11.26)
Introdução: A Ceia do Senhor é um memorial da morte de Jesus, porém, uma vez que um morto não pode voltar, é, também, um memorial da Sua ressurreição, pois, Ele vive e voltará! A ressurreição era uma mensagem muito importante e pregada pelos apóstolos, assim, como, muito impactante na vida dos cristãos do primeiro século. A volta de Jesus é a esperança da igreja, por isso, quando ceamos, não olhamos apenas para trás, anunciando Sua morte, mas, também, para frente, até que ele venha. Não só o que aconteceu, mas, também, o que vai acontecer, pois, Cristo morreu e ressuscitou por nós. Aleluia!
I Coríntios 15.1-8: Paulo escreveu aos coríntios para lembrar-lhes sobre o evangelho que os havia anunciado. Um evangelho completo que anuncia tanto a morte, como a ressurreição do Senhor. Mas, como havia alguns, entre eles, que afirmavam não haver ressurreição de mortos (vs. 12), nesta seção, Paulo enfatiza a ressurreição de Cristo, como penhor (garantia) da nossa própria ressurreição (vs.17,18). Você se lembra do hino: “Porque Ele vive, posso crer no amanhã…”, é a pura realidade. É até lógico, pois, se os mortos não ressuscitam, Cristo não ressuscitou; se Ele não ressuscitou, é vã a pregação do evangelho, e vã, a nossa fé (vs. 13,14). Logo, não poderíamos crer no amanhã; a vida seria muito limitada (I Co 15.19) e perderia totalmente o sentido (I Co 15.32). Só que não! Tudo que Ele disse se cumpriu, a tumba está vazia e Jesus ressurreto foi visto por muitas testemunhas. Aleluia!
Hebreus 10.25: O autor desta carta precisou, também, trazer à memoria dos crentes a realidade do Cristo ressurreto, especialmente, de Sua volta. A aparente “demora” da 2ª Vinda do Senhor causou um certa inércia e apatia em alguns daqueles cristãos. E, por isso, o escritor da carta fala não de um dia comum, mas, de um dia com “d” maiúsculo, um dia especial que se aproxima. A exortação, no entanto, foi para que os crentes não deixassem de congregar, pois, congregando guardariam a esperança, preparando-se para a volta de Jesus e encorajando-se mutuamente para este Dia glorioso. A perseverança dos crentes se origina grandemente na consciência do que os aguarda no futuro.
II Pedro 3.1-9: Temos facilidade de nos lembrarmos daquilo que deveríamos nos esquecer, e de nos esquecermos daquilo que deveríamos nos lembrar. Por isso, Pedro escreve: “… procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida, para que vos recordeis das palavras…” (vs.1,2), ou seja, muito mais um memorial do que um esclarecimento (normalmente, este é o papel do pastor). Alguns crentes estavam achando que a vinda do Senhor estava demorada. Zombadores questionavam: “Onde está a promessa da sua vinda?” (vs.4), tentando intimidá-los, dizendo que era apenas uma falsa esperança (qualquer semelhança aos dias atuais é mera coincidência). Mas, a suposta “demora”, na verdade, é a paciência de Deus, que não desejando perder ninguém, dilata e estende a Sua graça (vs. 9). Aleluia! Comente: Como a memória do “até que Ele venha” pode contribuir para que você tenha uma Vida Piedosa, maior desejo Ganhar os Perdidos e Crescer na Graça?
Pr. Ricardo Arturo T. Batista – Igreja Batista do Amor