Texto Base: João 13.1-20; 34 e 35
Versículo chave: “Eu lhes dou um novo mandamento: que vocês amem uns aos outros. Assim como eu os amei, que também vocês amem uns aos outros.” (vs. 34)
Contexto: Era Páscoa e Jesus ceava com seus discípulos. Esse momento era um prenúncio de Sua morte, pois “era chegada a sua hora”. Já havia, entre eles, uma atmosfera de amor gerada nos três anos e meio em que viveram juntos. E, então, o Mestre aproveita para ensinar-lhes não um ritual de ‘lava-pés’, mas, um princípio de humildade, e empoderá-los para uma missão, pelo exemplo do amor.
➔ Falando para crescermos em fé: ‘Ser igual ao Mestre é o alvo e o jugo do discipulado’ (Dr. Russell Shedd). Quando Pedro resistiu em deixar que Jesus lavasse os seus pés, também, de certa forma, resistiu em tomar o jugo do discipulado do Mestre? Comente.
Uma das revelações mais poderosas do discipulado é o amor. Porque, antes, discipulado é uma missão de amor. E este atributo, ninguém primeiro deu a Ele para ser restituído, porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. Portanto, o amor, que é a origem, o combustível e o legado da missão:
● Emana DELE – DEUS é amor! (I Jo 4.8)
● Flui, em vida, POR ELE, ou, POR MEIO DELE! (I Jo 4.9)
● Volta PARA ELE – À medida em que cumprimos os Seus mandamentos (Jo 14.21)
➔ Aprendendo uns com os outros: O que você entende pela expressão: ‘o amor é o combustível da missão’. A respeito da missão, você tem ido longe com o seu combustível? Comente
É assim que Deus nos conduz ao centro de Sua vontade, com amor eterno e com benignidade. É assim que ‘Ele consegue as coisas com a gente’, com amor constrangedor. “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Co 5.14, 15).
Ninguém pode dar o que não tem, m, por isso, Ele nos amou primeiro; Ele encheu o nosso ‘tanque’, e resolveu o problema que poderia nos fazer parar. “… Assim como eu os amei, que também vocês amem uns aos outros”. Com o gesto do ‘lava pés’, o Mestre derramou cuidado sobre os Seus discípulos, de modo que,seria incoerente que eles não seguissem este legado. Discípulos amados, servos comissionados!
➔ Falando para crescermos em fé: De que forma o amor de Deus o tem constrangido ao discipulado? Conte uma experiência na qual você se tornou discípulo, ou, gerou um discípulo.
Quanto mais temos revelação do amor de Deus por nós, mais somos impulsionados à nossa missão de amor. “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (I Jo 4.10). Se discipulado é a geração da vida de Cristo uns nos outros, então, o discipulador deve reproduzir aquilo que recebeu: o amor ágape. Assim:
- Ninguém é conhecido como discípulo de Cristo se não amar como Ele amou (Jo 13.35)
- Ninguém discipula verdadeiramente se não amar o quanto Ele amou (Jo 13.1)
- Ninguém tem um discipulado eficaz se não der liberdade em amor (Jo 13.8)
Conclusão: O amor é um verdadeiro termômetro de nossa maturidade e espiritualidade. Por isso, Paulo escreveu aos coríntios, dizendo: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem desisti das coisas próprias de menino” (I Co 13.11). Chegou a hora de tomarmos posse do amor para amar, do crescimento, para gerar, do amadurecimento para discipular. Você está disposto?
Pr. Ricardo Arturo T. Batista – Igreja Batista do Amor