Ideia Central
Jesus não deixou seus servos sem suprimento e trabalho nesse tempo de ausência. Devemos ter em mente como devemos administrar os bens que o Senhor nos confiou até a sua volta. Tudo o que Deus faz tem um fim proveitoso e um propósito. Portanto, os recursos que Deus confiou a cada cristão deve ser utilizado de maneira que o reino de Deus cresça e multiplique sobre a terra.
Escritura
Mateus 25.14-30 / II Coríntios 8 / I João 3.16-18 Pensamento inicial
Reconheça o Senhor como aquele que lhe confiou os seus tesouros (25.14-18), assim trabalhe com zelo e fidelidade para honrar o Senhor (25.19-23). Você demonstra sua fidelidade multiplicando os recursos que seu Senhor colocou em suas mãos (25.20,21a,22,23a). Essa fidelidade será recompensada pelo Senhor (25.21,23). Você terá o elogio do Senhor, maiores responsabilidades e, ainda, a alegria da sua intimidade. Não seja negligente com os recursos do Senhor (25.24-30). O servo mau e negligente nutriu um pensamento errado acerca de seu senhor. Considerou-o severo e injusto. Foi movido pelo medo, e não pelo amor. Sua negligência covarde resultou em esterilidade (25.24,25). Somos filhos amados e obedientes, assim desejamos que a vontade do Pai se cumpra (Mt. 28.19).
Discussão Bíblica
- Ao ler Mt. 25.14-30 quais o princípios que você identifica? Como administrar os recursos que Deus colocou em nossas mãos? Aplicação na vida
- A contribuição cristã é uma prática bíblica, legítima e contemporânea?
Ao meditarmos em II Co 8 é muito tranquilo esse entendimento. O homem é julgado pelo seu dinheiro tanto no reino deste mundo quanto no reino dos céus. O mundo pergunta: quanto esse indivíduo possui? Cristo pergunta: como esse homem usa o que tem? O mundo pensa, sobretudo, em ganhar dinheiro; Cristo, na forma de dá-lo. E quando um homem dá, o mundo ainda pergunta: quanto dá? Cristo pergunta: como dá? O mundo leva em conta o dinheiro e sua quantidade; Cristo, o homem e seus motivos. Nós perguntamos quanto um indivíduo dá. Cristo pergunta quanto lhe resta. Nós olhamos a oferta. Cristo pergunta se a oferta foi um sacrifício.
- Como você enxerga a contribuição? Ela é um favor que fazemos aos necessitados?
Paulo deixa claro que contribuir é uma graça que recebemos de Deus (II Co. 8.1). A graça ama e se regozija em dar, em oferecer. Se temos a graça de Deus em nós, ela se mostrará no que oferecemos aos outros.
- Podemos ser zelosos em outras áreas da vida cristã e sermos remissos na área da generosidade, em participar no crescimento da obra missionária? Isto é ser um servo bom e fiel que multiplica o que recebe?
A igreja de Corinto havia assumido o compromisso de participar dessa oferta (16.1-4), mas, embora manifestasse progresso noutras áreas (8.7), estava lerda na prática dessa graça.
- Na perseguição e na extrema pobreza é possível ser generoso e alegrar-se?
Os macedônios tinham muitas aflições. Eles foram implacavelmente perseguidos (At 16.20; Fp 1.28,29; lTs 1.6; 2.14; 3.39), mas isso não foi impedimento para eles contribuírem com generosidade. “[…] e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade” (8.2).
- Você já fez uma oferta sacrificial, sabe o que é? Os macedônios não deram apenas proporcionalmente, mas deram acima de suas posses. Eles fizeram uma oferta sacrificial, uma oferta de fé, pois deram além da capacidade.
Desafio / Conclusão
Geralmente os que mais contribuem não são os que mais têm, mas os que mais amam e os que mais confiam no Senhor, pois sabem que nada vai lhes faltar. De um coração generoso sempre parte uma oferta sacrificial (l Jo 3.16-18).